MUITO PRAZER, EU!
Escrever é um processo do qual nunca havia me dado conta, mas que fazia parte de mim desde sempre.
Eu conto esta passagem no meu livro, quando num final de ano, meu padrinho, irmão do meu pai, me chamou num canto e disse:
”Você vai mesmo prestar engenharia?”
Eu respondi que tentaria arquitetura e se não desse certo, faria uma segunda opção por engenharia civil.
Ele levantou a hipótese de eu prestar direito, e me disse que formaria 3 advogados em casa, meus 3 primos, mas que o único que tinha potencial para ser um grande advogado, era eu.
A princípio dei risada, sequer avaliei o que ele estava dizendo, ou quais os motivos para tê-lo dito, e hoje eu entendo que meu tio via em mim uma capacidade que eu não era capaz de perceber.
Em sua visão prática da vida, alguém que tivesse a capacidade de organizar ideias e trabalhar as palavras a seu favor, deveria seguir a carreira de direito, e eu não me dei conta que ele estava observando em mim algo que eu absolutamente desconhecia, e que poderia ser o meu maior talento.
Tenho para mim, que a vida sempre nos indica um sentido de direção a seguir, mas a nossa cegueira, a necessidade de controle, acaba nos enganando, nos embromando, e quando percebemos estamos léguas de distância do nosso melhor destino.
A vida é de fato uma das maiores aventuras!
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