Ganhei uma Máquina de escrever!
Meu sogro trabalhou a vida toda em banco, e na época dele as coisas eram feitas em papel, e obviamente tudo era datilografado. Eu resolvi pedir a ele uma máquina de escrever, uma participação simbólica de um futuro inventário, afinal não sou herdeiro, seria uma espécie de participação especial, e ele tem várias máquinas, e acabou que me deu uma de presente. Ele me presenteou com uma máquina eletrônica da Panasonic, KX R520, fantástica, deliciosa para escrever!
Mas, alegria de pobre dura pouco, e descobri o valor da fita e do corretivo dessa máquina: Pasmem, mas cada folha escrita, no tamanho A4 me custaria a bagatela de R$5,10. Aparentemente é pouco, mas eu escrevo em média 2 folhas por dia, e isso no final do mês representa cerca de R$300,00. Então, com o valor que eu pagaria por um kit de fita de escrever e corretiva, comprei uma máquina de escrever mecânica, uma Remington 25, que aparentemente estava novinha em folha. Bem, como as aparências enganam, comigo não seria diferente, e também me enganei. No começo ela funcionou bem, eu adoro escrever nessas máquinas, mas depois de alguns dias, ela começou a apresentar alguns "probleminhas", algumas letras saíam do alinhamento, algumas hastes travavam, e algumas letras saíam com um fantasma dela mesma logo após ser impressa no papel. Eu, cuidadosamente desmontei a danada, lavei com querosene, regulei várias coisas, ajustei o carro que tinha folga, mas me faltou uma maldita ferramenta para desmontar uma "abençoada" peça que iria exorcizar a letra fantasma que assim como os fantasmas de verdade, apareciam vez ou outra. Mas as ferramentas usadas nessas máquinas são todas de medidas muito pequenas, e não encontrei no mercado nada que pudesse atender às minhas necessidades. Achei uma chave de boca que é usada em aeromodelismo, mas além de cara, não tem como saber se serviria perfeitamente. Então, acabei abortando o projeto máquina de escrever e voltei para o velho e bom notebook.
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