O vizinho mala!
A tranquilidade é algo que se quer, e ao mesmo tempo se espera que, dos outros, venha alguma contribuição, pelo menos fazendo silêncio. Há vizinhos que têm o talento de tornar sua vida desagradável. Cito um certo vizinho, que ouve música alta a tal ponto, que mesmo de janelas cerradas, não é possível escutar um áudio de Whatsapp. Você reclama, e ele se julga ofendido, achando que sua reclamação se refere a qualidade do repertório usado, mas não percebe que o incômodo causado é por conta do volume com que ele ouve a sua abençoada música. Apesar de eu ser músico, não tolero barulho, e música alta entra no hall “barulho” na minha opinião. Devo ser aquele tipo de músico, que nas partituras, valoriza os “silêncios”. De tantas reclamações, e ele de tão ofendido, resolveu de alguma forma reclamar, visto que se sente ofendido e incomodado. Então, a cada reclamação sobre a tal música alta, ele, ao invés de baixar o volume da música, que lhe custa apenas o “rodar” de um botão que gira, reclama das folhas que uma árvore de mais de 50 anos espalha em sua piscina, quando o vento deliberadamente resolve ventar, sem sua autorização, em direção à casa dele. Eu recomendo baixar o som, ele, derrubar a árvore.
O sujeito certa vez, logo após mais uma das dezenas de vezes que reclamei do som alto, resolveu reclamar do barulho que uma folha do meu coqueiro fazia, durante a noite no seu telhado. Sim caro leitor, apenas quando o deus dos ventos resolvia soprar. Esse perfil de pessoa, independe da condição financeira, apesar que se ele tiver alguns trocados no bolso, certamente sentirá seu poder multiplicado por 10, para fazer o que bem entende.
São essas as pessoas que hoje povoam o mundo:
Arrogantes, desrespeitosos, ignorantes, sem nenhum senso de coletividade e sem amor ao próximo.
Certa vez estávamos conversando à beira do muro, ele me perguntava sobre o consumo de água em casa. Relatei a ele que aqui em casa, onde moram 3 pessoas, nosso consumo diário se resumia a 350 litros no máximo. Com cara de espanto e descrente da minha resposta, me disse que na sua casa o consumo era em torno de 1.500 litros diários e que lá eram 4 pessoas. Me perguntou em seguida o porquê de fazermos economia de água, visto que a minha água e a dele eram de poço. Respirei fundo, e disse a ele que não economizamos água, apenas fazemos uso consciente dela, e que o motivo era bem simples: Fazíamos isso para que os filhos dele, pequenos, tivessem água para beber quando estivessem grandes com a idade do pai.
Ele ficou milindrado!
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